Praça
Obras na praça Coronel Pedro Osório continuam paradas
Diante dos atrasos nos repasses do PAC Cidades Históricas, empresa chegou a desistir do trabalho
Jerônimo Gonzalez -
As grades ainda cercam determinadas partes da praça Coronel Pedro Osório cuja obra de requalificação via PAC Cidades Históricas está parada desde 19 de dezembro do ano passado.
Serve como protesto contra a falta de repasses, motivo do atraso que fez com que a previsão de conclusão, anteriormente para janeiro, hoje não seja vista no horizonte. Com a quitação de três dos repasses atrasados, porém, a situação pode mudar nos próximos dias.
A obra foi iniciada em setembro de 2016. Por conta nos cortes no orçamento do governo federal para a cultura, a empresa Marson Engenharia, de Goiânia, abandonou a obra em abril. A Secretaria de Cultura (Secult) pediu que a decisão fosse reconsiderada, tendo em vista que o enfrentamento da situação seria mais simples do que a interrupção do que já havia sido feito e o início de uma nova licitação.
Para resolver o imbróglio, há duas semanas foi realizada uma reunião entre Secult, Marson e o prefeito Eduardo Leite (PSDB); a empresa solicitou uma readequação da planilha de valores e atividades da obra, tendo em vista que, com a paralisação, há trabalhos já executados que necessitam ser readequados, como a limpeza dos canteiros e a preparação do solo para o plantio de espécimes, cujo preço é também um problema: se em setembro cada muda custava em média R$ 2,50, agora tem o valor de R$ 7,00.
Do encontro foi elaborada uma carta a ser entregue ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), órgão do Ministério da Cultura (MinC) responsável pelo PAC Cidades Históricas. Nela está manifestado o interesse das partes em prosseguir com a obra, bem como o pedido para a readequação da planilha - algo que, segundo o secretário de Cultura, Giorgio Ronna, está dentro da lei.
Atualmente, o documento se encontra em Brasília. A resposta é esperada para a sequência da requalificação. “Nossa grande preocupação agora é conseguir esse aditivo de valor para dar continuidade”, disse Ronna.
O que falta
- R$ 1,086 milhão para executar o projeto.
- Seis meses é o acréscimo de tempo em relação ao cronograma inicial das obras de requalificação solicitado pela Secult ao Iphan por conta de trabalhos que terão de ser refeitos.
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